Na manhã desta sexta-feira (29), a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) realizou, na Praça Professor Juca Pinheiro, o evento Cultura Afro-brasileira, em alusão ao Dia da Consciência Negra. A programação destacou manifestações artísticas, oficinas e debates sobre a importância e a contribuição da cultura negra na sociedade brasileira.
A abertura contou com um monólogo sobre a história do Quilombo dos Palmares e o significado da celebração da Consciência Negra, apresentado por Marcelo Ferreira, ativista e conselheiro de cultura no município. Marcelo também integra o Conselho de Igualdade Racial da SEMASC.
A programação seguiu com uma batalha de hip hop, reafirmando as raízes negras dessa manifestação cultural, além de uma oficina sobre turbantes conduzida por outro ativista, Júnior, que abordou o simbolismo e a tradição desse adorno na cultura afrodescendente.
Após a oficina, um desfile de biojóias homenageou a estética e os costumes da comunidade negra, apresentando peças caracterizadas com turbantes, pinturas e acessórios típicos. A banda da Casa da Cultura também marcou presença, destacando a musicalidade de terreiros e ritmos como o axé, que permanecem vivos no Brasil.
Simultaneamente, o evento contou com uma feira de biojóias e uma exposição literária promovida pela Biblioteca Municipal, com obras que abordam a temática da consciência negra.
A secretária de cultura Bárbara Besteiro apontou que quase metade da população de Marituba é negra, reforçando a relevância de iniciativas que celebrem e promovam o legado cultural afro-brasileiro. “Este é um momento de reflexão e valorização das raízes que ajudam a formar a identidade do povo brasileiro e na busca de uma sociedade com igualdade e equidade”, destacou.
Da Redação Comus