O evento foi realizado com o objetivo de avaliar as conquistas e o empoderamento feminino na atual gestão
A força feminina da Prefeitura de Marituba reuniu-se, na manhã desta quarta-feira (28), na Roda de Conversa “A Importância do Empoderamento Feminino”. O evento foi realizado com o objetivo de avaliar as conquistas e o empoderamento feminino durante a atual gestão, que é capitaneada por uma mulher e que tem na força feminina grande parte do secretariado. O evento foi comandado pela prefeita Patrícia Mendes e contou com a participação da deputada estadual Nilse Pinheiro e das secretárias municipais Eny Leite (Educação), Sandra Santos (Cultura), Aniele Pereira (Orçamento e Finanças) e Renata Novaes (Saúde).
A Roda de Conversa foi organizada pelo movimento “Empodere-se”, que reúne mais de 150 mulheres maritubenses para contribuir com a transformação da realidade feminina no município. A coordenadora do movimento, a empresária Erika Fonseca, explica muitas mulheres ainda não conhecem o poder do empoderamento, ainda não se “autoconhecem”, explica.
A coordenadora do movimento “Empodere-se” é a empresária Erika Fonseca
“Nós temos à frente da gestão uma mulher que nos inspira a nos empoderar. Uma mulher que quebra o protocolo, que tira o sapato e dança nos eventos. Ser empoderada é isso, é ser nós mesmas, se autoconhecer”, destaca Erika.
Para Patrícia Mendes, as mulheres têm que ter consciência de seu poder na sociedade. “Representamos metade da população. Precisamos eleger mais mulheres para que possamos avançar em políticas públicas. Temos força política e temos que aprender a utilizar esta força”, comenta a prefeita.
A roda de conversa contou com a presença de lideranças femininas como Median Barbosa, líder do Movimento “Todas Por Todas” e que também faz parte do “Empodere-se”. Ela destaca que poder sentar com outras mulheres para discutir empoderamento e empreendedorismo é um enorme prazer.
É preciso que mais mulheres se elejam para que avancemos em políticas públicas, afirmou Patrícia Mendes
“Sabemos que temos hoje um dos maiores índices de violência doméstica. Muitas mulheres continuam se subjugando a uma relação abusiva por depender economicamente do agressor. Quando a mulher ganha o seu sustento, ela se dispõe a alcançar a liberdade. Ter uma representatividade feminina como da atual gestão também nos inspira”, concluiu.
Texto: Márcio Flexa
Fotos: Ary Brito
