Marituba realiza, nesta quinta-feira (26), das 18 às 19 horas, dentro da “Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla”, a palestra online “Como Intervir no Processo de Ensino Aprendizagem da Pessoa com Deficiência Intelectual”, ministrada pela presidente da ONG Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Ananindeua (APAN), Cleide Teles. As inscrições podem ser feitas de maneira virtual, por este link.
A “Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla” é uma campanha anual, desenvolvida de 21 a 28 de agosto, pela Federação Nacional das Apaes, desde o ano de 1963.
A abertura da Semana ocorreu neste sábado (21), com representação de autoridades das instituições das pessoas com deficiência e uma roda de conversa com os representantes da Gestão de Apoio à Educação Inclusiva (Gapei), Unidade de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes (UNAI), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Centro Inclusivo de Formação e Apoio a Pais e Profissionais que atendem PCDS (CIFAPP), na Paróquia do Menino Deus. O evento prosseguiu pela parte da tarde com relatos de experiência e apresentação da Banda Inclusiva.
Já neste sábado, dia 28, a partir das 9 horas da manhã, será realizado o primeiro tour inclusivo pelos pontos turísticos de Marituba, envolvendo as entidades que atendem as pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
O secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads), Delmiro Rocha, ressalta que os eventos têm como objetivo divulgar conhecimento sobre as condições sociais das pessoas em situação de deficiência intelectual e múltipla. “Como meio de transformação da realidade, superando as barreiras que as impedem de participar coletivamente em igualdade de condições com as demais pessoas”, destacou.
O tema deste ano da Semana Nacional, “É tempo de transformar conhecimento em ação”, aponta para o fato de que hoje o Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que se refere à garantia de direitos das pessoas em situação de deficiência, no entanto, na prática, a maior parte do que se assegura na lei não é acessível a todos.
Em um país com dimensões territoriais de continente, as desigualdades das condições de vida são evidentes, bem como a marginalização social de determinados grupos, que por sua condição de vulnerabilidade, necessitam de apoios especializados para superação das barreiras que impedem o exercício pleno da sua cidadania.
