Com o protótipo “MFinger”, jogo da memória desenvolvido para melhorar o cognitivo e a coordenação motora, visando estimular e melhorar o ensino dos alunos regulares e da educação especial, a escola municipal Maria de Fátima foi a grande campeã do 1° torneio de robótica de Marituba realizado durante os dias 30 e 31 de agosto durante a 1ª Feira de Tecnologia Educacional de Marituba (FETEDMA).
O protótipo visa atender alunos regulares e da educação inclusiva
“Para utilizar o jogo da memória, a caixa tem botão liga e desliga, que ao ligar, o do jogo dá sequência para a pessoa memorizar. Começando com uma sequência de cores/luzes nos botões que emitem sons diferentes para cada botão, uma vez memorizado, o usuário aperta o segundo botão, memoriza e aperta, em seguida, o terceiro, quarto e, assim, sucessivamente”, explica o professor especialista em tecnologias digitais aplicadas à educação, Antônio Moreira.
Produzida com compensado e revestida com papel de parede, a caixa de jogo da memória tem o arduíno como controlador principal e cabos que facilitam a montagem; possui bateria, LEDs, além de parafusos, sendo um utensílio simples, barato e acessível.
“Foi uma experiência incrível”
A proposta da feira e do torneio foi expor para o público, protótipos voltados à fomentação tecnológica, com destaque para inovação, contexto educacional e social, e materiais sustentáveis, produzidos pelos alunos, considerando os seguintes critérios de avaliação: apresentação do protótipo e pleno funcionamento durante a apresentação; design bem executado e apresentação no tempo estipulado que foi de 20 minutos para cada escola. Criatividade, inovação, materiais utilizados para construção dos projetos pertencentes a cultura Maker e responsabilidade social.
O torneio trouxe ideias que visam benefício à sociedade, visando exaltar e protagonizar a pessoa do aluno e toda a sua dedicação durante os cinco meses de preparação, como ressalta professor Licenciado Pleno em Informática com certificação internacional em juiz de Robótica pela First Lego League (FLL), Ivan Souza.
“Seja na área científica ou não, as experiências que os alunos ganharam durante a construção dos robôs, sem dúvida, terá grande valor no futuro profissional e pessoal, já que também é repassado no projeto de robótica na escola, o espirito de equipe”.
25 escolas municipais participaram do 1° torneio de robótica de Marituba
Além de todo o aprendizado adquirido e o incentivo que recebeu para futuramente cursar engenharia da computação, um dos membros da equipe da escola Maria de Fátima, o aluno do 9° ano, Mateus Reis, de 14 anos, conta com orgulho que as aulas de Robótica também contribuíram para que o mesmo começasse a interagir mais com os colegas e perdesse a timidez de falar em público. Durante os três dias da feira tecnológica, Mateus Reis foi expositor dedicado no stand de sua escola, apresentando para os visitantes o manuseio do protótipo preparado por ele e os seus colegas de classe.
“Não imaginava que seria assim, poder estar num stand falando para várias pessoas, foi uma experiência incrível por perder a timidez que tinha, e todo esse processo em torno do nosso protótipo contribui para isso; foi incrível tudo o que vivi com os meus colegas”, disse.
Texto: Ascom Semed
Fotos: Ary Brito e Atácia Santos
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