Educação: conquista para celebrar o Dia Internacional da Mulher

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No Brasil, em 1827, as mulheres conquistam o direito de estudar

Hoje, 8 de março, o mundo celebra o dia internacional da mulher, data para refletir a importância da luta das mulheres por direitos e igualdades nos espaços sociais.

“À sociedade deve ser um dia de reflexão, de construções e de desconstruções. Que cada uma de nós tome como prioridade maior olhar e conversar consigo mesma, e saber que somos seres audazes, impetuosas, valorosas, dignas, preponderantes em diferentes lugares, de diferentes maneiras”, afirma a professora de língua portuguesa, Jeane Ferreira.

Aluna Yasmin da Penha, Escola Municipal Padre Romeu, por ocasião das Olimpíadas de Língua Portuguesa e Matemática, novembro de 2022

A professora Jeane Ferreira é técnica educacional na Secretaria Municipal de Educação de Marituba (Semed) e integra a equipe responsável por conduzir o trabalho pedagógico que prepara alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental para os testes de matemática e linguagens da avaliação externa do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que acontecerá a partir outubro de 2023, e avalia o desempenho desses alunos em todo o Brasil.

Houve um tempo, em que países como o Brasil, mulheres eram proibidas de estudar. O direito a esse bem social e humano só foi conquistado em 1827. Em 1879 conquistam o direito de cursar às faculdades.

Dados do Censo Escolar de 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que 79,2% do corpo docente do ensino básico, no Brasil, é formado por mulheres.

Servidoras da escola municipal Laura Falcão

Em Marituba, município da região metropolitana de Belém, que nas eleições municipais de 2020 elegeu a primeira prefeita em quase 30 anos de emancipação, Patrícia Alencar,, e a vice prefeita Rafaela Santa Rosa, das 58 escolas municipais, 43 escolas têm mulheres à frente da gestão escolar.

“É salutar falar da presença feminina, nos espaços educacionais, representada por alunas, docentes, manipuladoras de alimentos, secretárias escolares, agentes de serviços gerais e auxiliares administrativas. Todas ocupam esses espaços de forma digna e competente. Quando olhamos para as mulheres na educação, me emociono com todas as facetas das histórias e dos atravessamentos com as quais nos deparamos. Na história de cada um de nós tem as digitais de todas as mulheres que fizeram, que fazem e que são parte da Educação. Todas essas mulheres ensinam e aprendem. Cuidam e orientam”, conta a professora Clara Tabosa.

Alunas da turma de Robótica, escola municipal Júlia Freire, junho de 2022

Em 2022, a professora Clara Tabosa integrou a equipe de 25 professores do projeto educacional da Semed, Robótica na Escola, projeto pioneiro do segmento tecnológico na educação pública de Marituba. Esse ano está à frente do projeto, que conta ainda com o trabalho da professora Rute Sousa.

A educação contribui com a formação das pessoas em todas as fases da vida que passam pelo bom convívio social e a qualificação de profissionais para o mercado de trabalho. Com muita luta, as mulheres conseguiram ser reconhecidas e inseridas como seres dignas de direitos.

Conquistas são para celebrar.

Este dia é de celebração.

 

Texto: Ascom Semed

Fotos: Ary Brito, Atácia Santos e Patrik Silva 

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