Agentes de Combate de Endemias realizam ações de combate ao mosquito da dengue

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Os Agentes Comunitários de Saúde realizam importante trabalho em Marituba

Com a chegada do período chuvoso, é comum o acúmulo de água parada em casas ou valas perto de residências, assim como em vasos, poças d’água ou pneus abandonados, gerando o ambiente ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

Para o combate dessas doenças, a Prefeitura de Marituba conta com o trabalho dos Agentes Comunitários de Combate de Endemias (ACE), que saem diariamente nos bairros fazendo vistorias e prevenindo a disseminação dessas doenças.

O trabalho do agente comunitário nos bairros consiste na eliminação dos “focos” do mosquito, usando os devidos inseticidas, e dando orientações às famílias para não deixar água parada em locais propícios à proliferação do mosquito. Além das orientações, os ACE podem identificar necessidades da população a respeito de consultas ou vacinas, podendo fazer o encaminhando para o posto de saúde mais próximo. “Nosso olhar não é somente para as endemias, abrange muito mais que isso”, explica a supervisora dos ACE, Malena Maués.

Diariamente, são visitadas cerca de 40 a 45 casas pelas equipes

Ação de bloqueio – Conforme o quantitativo de casos confirmados da dengue em um bairro ocorre a ação de bloqueio, estabelecida nas Diretrizes Nacionais para a eliminação das fêmeas do Aedes aegypti, assim controlando o risco de surto da doença. São utilizadas máquinas para aplicação de Ultra Baixo Volume (UBV) ou veneno fumacê (como é conhecido).

A enfermeira e gerente ambiental, Roseane Freitas, fala sobre a atenção que devemos ter a respeito dos sintomas da dengue como: febre, dores no corpo, dores nos olhos e cefaléias. “Para mais cuidados, é ideal ir à unidade de saúde, Upas ou hospital de urgência e emergência”, ressalta.

Diariamente, são visitadas cerca de 40 a 45 casas para averiguação de possíveis focos do mosquito. Uma delas foi a casa do José Machado, morador do bairro São Francisco, há 42 anos. Ele conta que sempre permitiu as vistorias das equipes. “É importante manter o nosso ambiente seguro, para garantir nossa saúde”, pontua. Ele acrescenta que sempre segue as recomendações passadas pela equipe para garantir o extermínio do mosquito.

Agentes Comunitários de Saúde de Marituba

Texto: Andréia Dantas (estudante de Jornalismo, com supervisão da jornalista Aline Carvalho)

Fotos: Ary Brito

 

 

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